O que é o data warehousing?

As empresas e outras organizações precisam de desenhar estratégias de desenvolvimento e inovação de modo a estabelecerem políticas mais flexíveis, que consigam tirar o máximo proveito das oportunidades que surgem no mercado a todos os momentos.

O caminho para o sucesso de uma organização passa pela definição das estratégias adequadas e, como tal, pela utilização de sistemas de informação especializados e especialmente desenhados para servirem de suporte às decisões dos gestores e outros decisores.

Neste contexto os sistemas de data warehousing assumem um papel vital no planeamento das actividades empresariais, pois devido ao seu formato especial produzem aplicações optimizadas que são um auxiliar precioso no momento da escolha da melhor opção de entre o leque das alternativas possíveis.

Mas, o que são de facto os sistemas de armazenamento de dados?

São aplicações construídas de raiz com o único propósito de servirem como base, ou como um instrumento de apoio, à análise dos dados sobre os quais uma organização desenvolve as suas actividades. Não poderá dizer-se o mesmo, por exemplo, de uma base de dados tradicional? Que também é um sistema que permite tomar decisões? Claro que sim, senão não seriam uma das aplicações informáticas mais utilizadas na actualidade. Nenhum gestor, ou apenas um mau gestor, iria desperdiçar recursos da sua organização para adquirir software inútil. Devido às suas características estruturais as bases de dados têm uma grande capacidade em manter íntegros, e actualizados, grandes conjuntos de dados; sujeitos no entanto a alguns constrangimentos, sobretudo na área da usabilidade. De facto, e desde que construídas com suporte em modelos de dados robustos, a integridade e a baixa redundância dos dados são os pontos fortes de uma base de dados. Mas será que permitem tomar as melhores decisões?

As capacidades que as bases de dados têm em suportarem robustos sistemas de informação tem como contrapartida, e em consequência das regras semânticas que a suportam, uma estrutura muito complexa, composta normalmente por largas dezenas, e em muitos casos centenas, de tabelas e, sobretudo, ou acrescendo ainda a essa complexidade, um largo número de associações entre essas tabelas. Ora, a combinação entre a quantidade de tabelas e a forma como se relacionam entre si produz um autêntico quebra-cabeças, indecifrável, ou só muito dificilmente compreensível, pelos utilizadores. Bem, nem por todos os utilizadores, por vezes, essa estrutura complexa ainda consegue ser perceptível aos profissionais que a desenharam e por aqueles que têm a árdua tarefa de assegurarem a sua manutenção diária. Agora, quem não a consegue compreender, e muito menos utilizar de um modo eficiente são as pessoas que mais precisam desses dados para promover o desenvolvimento das organizações: os gestores.